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Fraturas do fêmur

 

O fêmur é o osso mais comprido e mais forte do corpo humano e está localizado na coxa. Para haver uma fratura neste osso, é necessária muita pressão e força. Na população geral, estas fraturas geralmente ocorrem na região central do fêmur, após quedas de grandes alturas ou acidentes de trânsito.

Na população idosa, com os ossos mais enfraquecidos, as fraturas do fêmur também são frequentes na sua região proximal (pertrocantérica) e na cabeça do fêmur. Em muitos casos, o tratamento destas fraturas requer cirurgia para reposicionar o osso, utilização de próteses ou dispositivos metálicos (placas, hastes, parafusos, etc) para a fixação do osso no local correto até a cicatrização.

Sintomas

Ao contrário do que ocorre na população mais jovem, entre os idosos nem sempre a fratura do fêmur é decorrente de uma queda ou acidente. Em muitos casos, ela decorre de pequenos esforços do dia a dia, como uma simples torção da perna ao caminhar, que pode levar à lesão devido ao enfraquecimento natural dos ossos e a presença de doenças como a osteoporose.

Nestes casos, é preciso estar atento a sinais como dor local, dificuldade para movimentar a perna, inchaço ou aparecimento de hematomas. Pode ocorrer também alteração na sensibilidade da perna, com frequente formigamento ou queimação no local.

Em caso de suspeita, é importante procurar um médico para avaliação. O diagnóstico é realizado por meio de avaliação do paciente e confirmado com um exame de radiografia. Quanto antes for diagnosticada a fratura, mais fácil será a sua cicatrização.

 

Tipos de fratura

A fratura no fêmur pode ocorrer em diferentes regiões do osso, sendo assim dividida em dois tipos principais:

  • Fratura do colo do fêmur: região em contato com o quadril, mais comum em idosos devido à osteoporose

  • Fratura do corpo do fêmur: na região central do osso, mais frequente em jovens e adultos devido a acidentes de trânsito ou quedas de grandes alturas

 

Além desta classificação, as fraturas do fêmur podem ser estáveis ou deslocadas, caso o osso tenha mantido o alinhamento correto ou não; transversas ou oblíquas, se a fratura acontece numa linha horizontal ao longo do osso ou na diagonal.

As fraturas do corpo do fêmur podem ser, ainda, divididas entre fratura proximal, medial ou distal, caso a quebra ocorra mais próxima do quadril, no meio do osso ou perto do joelho.

 

Tratamento cirúrgico

A cirurgia é o tratamento mais comum para a fratura do fêmur e deve ser realizada o quanto antes, idealmente em até 48 horas, favorecendo a cicatrização. O tipo de cirurgia dependerá do tipo e gravidade da fratura, e poderá ser:

Fixação externa: inclui a colocação de parafusos acima e abaixo da fratura, fixando o alinhamento correto do osso. O procedimento é temporário, mantido até a cirurgia de reparação, ou utilizado como tratamento em fraturas mais simples.

Fixação interna com haste intramedular: uma das técnicas mais utilizadas para fraturas do corpo do fêmur, inclui a colocação de uma haste de metal (aço ou titânio) ou fibra de carbono no interior do osso, que poderá será retirada após a cicatrização.

Fixação interna com placas e parafusos: são aplicados placas e parafusos de metal ou fibra de carbono diretamente sobre o osso para o seu alinhamento e estabilização permitindo a cicatrização dos tecidos moles e consolidação da fratura. Os implantes poderão ser retirados após a completa cicatrização, por meio de nova cirurgia, ou mantidos no local, caso não causem dor ou limitação de movimentos.

Artroplastia: em caso de fratura do colo femoral com desvio em pacientes idosos a articulação do quadril pode ser removida e substituída parcialmente por uma prótese artificial (artroplastia parcial do quadril) ou pode ser substituída totalmente por uma prótese artificial (artroplastia total do quadril).

 

Recuperação

O tempo de recuperação depende do tipo de cirurgia e do estado geral de saúde do paciente. Em caso de fraturas decorrentes de acidentes, pode ser necessário mais tempo para o tratamento de outras questões, como hemorragias ou feridas, por exemplo.

A cicatrização da fratura geralmente demora entre 3 e 9 meses. Neste período, é recomendado evitar exercício físico ou colocar muito peso sobre a perna afetada, mas é importante manter o movimento do membro, a fim de melhorar a circulação sanguínea, evitar a perda de massa muscular e de movimento da articulação. Por isso, poderão ser indicadas sessões de fisioterapia.

 

Prevenção

Especialmente no caso de paciente idoso, as fraturas ocorrem sobretudo em decorrência de acidentes domésticos e quedas em função da diminuição da acuidade visual, da força muscular e dos reflexos. O risco de acidentes pode ser ainda maior em caso de doenças neurológicas ou osteoporose.

Assim, alguns cuidados com a segurança dentro de casa e a prática de atividade física regular, acompanhada por profissionais, são importantes para a redução do risco de acidentes. Check-ups regulares e acompanhamento de doenças crônicas é também fundamental.

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